Thursday 10 December 2009

Porque há tempo

Uma coisa, tens razão, mudou - está tudo mais estável do que estava. Não sei como voltei a estar tão segura, tão dona das minhas intenções. Como, de um dia para o outro, já nem me lembro como é que podia deixar-me levar daquela forma, não ser eu o filtro principal através do qual sinto e estou no mundo. It's oh so quiet, shh, shh. Às vezes sinto que aborrecido que isto é.. e tento cair noutra taça de expectativas. Mas não é a tropeçar de propósito que se cai como deve ser, e eu nunca tive jeito para interpretação com intenção - tem de se cair sem esperar, para magoar a sério. Assim passaram quantos meses? Nas coisas do dia a dia, a estabelecer, a construir, simples, forte graníticas estruturas. Assim continua, a adaptar, a relacionar, a moldar, plasticinar.
A LCC preenche, e põe-me em perspectiva - consigo posicionar-me dentro da visão da indústria e ser eficiente, consigo ver para além disso e definir os meus objectivos. Num período sobre cinéfilia e origens do cinema, redefinição pessoal é a chave. Adaptação aos outros 67, estabelecimento de ligações, reconhecimento de visões partilhadas ou opostas. Interpessoalização, i. e. conversa que nunca mais acaba, e algum trabalho. Descoberta de tudo o que há para retirar - ainda por completar.

Neste momento, vou pousar noutro sítio, um bocado, mas 'estar em hold'..não existe.

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