Já aí vão 15 dias de 2009. Ando a ver se desarrumo a minha vida com mais tralha cá para dentro. Ando a lançar-me às multimédias para fazer um novo portfolio. Para entrar na LCC. Não é que Middlesex não seja suficiente, é que eu não posso dar-me ao luxo de baixar o nível. Se há respirações que estou a perder, então tem de valer a pena.
Ando a ver Fassbinder. Muito franca e fatelosamente, fascina-me. Acho lindíssimo. Há cada frase, cada plano..! Não sei se é pela condensação dos significados, se pela conjugação dos elementos, se é tudo a mesma coisa ou se não. Mas reconheço beleza pura ali. E ele é cruel, violento, porco e provocador - mas de tal sensibilidade... Faz-me lembrar..
Acho que ainda vou demorar um bocado a absorver.
À custa do que ando a ler sobre ele, descobri um myspace com biografias de realizadores. É bastante útil e as biografias são suficientemente detalhadas na sua maioria. Se tiverem de ver só um filme dele, eu digo que vejam As Lágrimas Amargas de Petra von Kant.
Também estou a ler os primeiros contos do Hemingway, no metro ou por aí. E a Madame Bovary de manhã quando acordo. Tudo muito flexivelmente preguiçoso. Fui ver o Che (parte 1). Não me valeu de muito. A construção paralela e a forma como é tratada chama a atenção, mas não é nada que não se tenha visto. É um retrato muito sóbrio, desmistificador. Se por nada mais, é interessante por isso. É engraçado compará-lo ao outro retrato cinematográfico que apareceu recentemente, o W. Ainda não o vi, mas por tudo o que li já percebi que faz parte da agenda levar as pessoas a compreenderem e sentirem alguma simpatia pelo protagonista quando saiem do filme. O completo oposto do Che, que nos deixa com os mesmos sentimentos. E vai abrir o Fantas, ao que parece. É já daqui a um mês.. que saudades! Também lá vou estar uns dias para aproveitar bilhetes e abraços.
e era disto que eu estava a falar ao bocado, Fuque.
Ando a ver Fassbinder. Muito franca e fatelosamente, fascina-me. Acho lindíssimo. Há cada frase, cada plano..! Não sei se é pela condensação dos significados, se pela conjugação dos elementos, se é tudo a mesma coisa ou se não. Mas reconheço beleza pura ali. E ele é cruel, violento, porco e provocador - mas de tal sensibilidade... Faz-me lembrar..
Acho que ainda vou demorar um bocado a absorver.
À custa do que ando a ler sobre ele, descobri um myspace com biografias de realizadores. É bastante útil e as biografias são suficientemente detalhadas na sua maioria. Se tiverem de ver só um filme dele, eu digo que vejam As Lágrimas Amargas de Petra von Kant.
Também estou a ler os primeiros contos do Hemingway, no metro ou por aí. E a Madame Bovary de manhã quando acordo. Tudo muito flexivelmente preguiçoso. Fui ver o Che (parte 1). Não me valeu de muito. A construção paralela e a forma como é tratada chama a atenção, mas não é nada que não se tenha visto. É um retrato muito sóbrio, desmistificador. Se por nada mais, é interessante por isso. É engraçado compará-lo ao outro retrato cinematográfico que apareceu recentemente, o W. Ainda não o vi, mas por tudo o que li já percebi que faz parte da agenda levar as pessoas a compreenderem e sentirem alguma simpatia pelo protagonista quando saiem do filme. O completo oposto do Che, que nos deixa com os mesmos sentimentos. E vai abrir o Fantas, ao que parece. É já daqui a um mês.. que saudades! Também lá vou estar uns dias para aproveitar bilhetes e abraços.
e era disto que eu estava a falar ao bocado, Fuque.
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