fotografia do daniel.
e quando nos apercebemos
já faz parte de nós
a transformação que nos revoltou
e a evolução já é outra.
já não há raiva
só ternura
e amor
no reconhecimento
da adquirição
- paz
antes da próxima queda.
e quando nos apercebemos
já faz parte de nós
a transformação que nos revoltou
e a evolução já é outra.
já não há raiva
só ternura
e amor
no reconhecimento
da adquirição
- paz
antes da próxima queda.
Tive há uns tempos uma discussão com uma amiga sobre um candeeiro de lava. Começámos as duas por dizer que o candeeiro de lava era uma coisa mesmo fixe. Ela disse que gostava de ter um em casa. Eu disse que não porque apesar de ser fixe ia fartar-me dele. Ela ficou indignadíssima e disse que isso significava que eu só gostava de ter as coisas enquanto não me fartasse delas. Eu fiquei admirada por ela reagir tão fortemente a uma simples observação e de repente assustada de que a inferição que ela tinha feito fosse verdadeira. Pensei um bocado no assunto. Tenho a leve sensação de que as conclusões a que cheguei servem só para me descansar e esconder a razão que ela tinha. Mas eu costumo ser sincera comigo mesma nestas coisas. A verdade é que não gosto de desperdiçar a minha atenção por coisas que eu não considere verdadeiramente valiosas, por que não me apaixone. Mas quando isso acontece, não tenho reservas. No fundo, eu não levaria o candeeiro de lava para casa porque, apesar de lhe achar imensa piada, sei que não lhe daria valor suficiente. Mas se o candeeiro de lava fosse algo absolutamente valioso e fascinante para mim, é óbvio que o quereria levar. Basicamente, isto levou-me à resposta daquilo que eu quero na minha vida, e já sei que essa minha amiga que quer o candeeiro de lava em casa vai revirar os olhos ao ler isto, e o que eu quero é encontrar coisas, pessoas e ideias por que me possa apaixonar sem reservas.
1 comment:
um dia deste , se me lembrar , explico-te porque que devias ter uma carreira como rockstar .
Post a Comment