Wednesday, 23 April 2008

Statement 2

Estou em rodagem.
São 0:56 e estou a preparar as filmagens de amanhã. Vai-se filmar um jantar e tem de haver comida a sério. Ou talvez não mas eu digo que sim e eu é que mando.
Eu é que estou a criar isto.
São palavras que tomaram um sentido diferente de ontem para hoje. Gosto da sensação.

Como é que eu pego no "CORPO. ARTE. IDENTIDADE."?
Como é que EU havia de lhe pegar?
Há meses que desenvolvo esta ideia (anos para ser mais precisa).
A linguagem como origem do indivíduo, como colocação do indivíduo no espaço, como meio de comunicação. A linguagem pois então. A linguagem da abstracção que nos prende às palavras. E prender é uma palavra fraca. E o corpo? O corpo perde-se na realidade abstracta.
E se...o corpo for a evolução? Quando a linguagem se tiver desenvolvido ao máximo, quando não originar mais nenhum pensamento novo...tomará o corpo o seu lugar? O corpo como origem do indivíduo, como colocação do indivíduo no espaço, como meio de comunicação. O corpo pois então.

Vejam o corpo, não ouçam as palavras. Um exercício que pode ser para a humanidade do futuro o equivalente das pinturas rupestres para nós.
Demasiado, não é?
Pois, também não é isto tudo que eu quero dizer já.

CORPO. ARTE. IDENTIDADE.
LINGUAGEM.
Eu funciono com triângulos.

Vejam o corpo, não ouçam as palavras. O espaço que elas ocupam, ocupado pelo corpo. Uma proposta, uma chamada de atenção. O papel do Corpo na Linguagem, uma questão da Arte que está na fundação da Identidade.


porque é que achamos sempre que temos de ligar as palavras numa frase como se uníssemos pontos de uma imagem?
exacto.





quero falar de filmes. dos filmes do fantas de que ainda não falei. do youth without youth que está a ser castigado. destas correntes de que se tem falado em imagem e som.
vou dormir.

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